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Mudanças no mercado financeiro: você está preparado para este novo mundo?

Mudanças no mercado financeiro

Olá, caro leitor e parceiro da Mundo Financeiro! Inicialmente, agradeço pela honra de poder compartilhar com vocês conteúdos sobre o nosso querido mercado financeiro.

Espero que possamos, semanalmente, oferecer um material que impacte sua vida e busca por crescimento profissional.

Nesta nossa primeira jornada, sem rodeios, farei uma provocação a você, profissional do segmento: como está sendo a sua preparação para encarar este novo cenário concorrido, veloz e inovador?

Quando falamos de carreiras, não podemos ignorar o fator economia. As relações entre consumidores e instituições passam a ser mais próximas e customizadas. O cliente definitivamente foge do profissional “vendedor” e busca o papel consultivo. Em meio a uma economia tão deslizante e recheada de incertezas, um cliente que é poupador necessita de (e espera por) uma relação ganha-ganha, algo que só é possível com a mudança cultural daqueles que pensam que bancário é sinônimo apenas de vendedor. O cliente que é tomador também necessita de um orientador, não alguém para empurrar produtos goela abaixo.

Qual é o motivo da existência dos bancários, corretores, financiários e muitos outros como nós, que formamos o corpo do mercado hoje? E o que justifica a continuidade dessas atividades em um futuro não tão distante?

Por qual motivo o cliente precisa de você e de mim? Por que uma instituição tem que ter pessoas como nós para se manter competitiva e atrativa ao mercado?

Nossa realidade atual é a do cliente se auto-atendendo em muitas demandas diárias, até então realizadas por funcionários dos bancos. Além disso, os modelos atuais de atendimento simplificam a relação entre clientes e instituições financeiras.

O cliente, seja PF ou PJ, é sedento de inovações e facilidades. Isso só pode ser oferecido a ele se houver uma mudança cultural do profissional, que deve buscar a cada dia mais certificações, conquistas acadêmicas e cursos livres que alimentem as ideias para o desenvolvimento. Conhecimento + engajamento = alta performance (e, consequentemente, a empregabilidade é mantida).

O cliente mudou completamente, e isso é ótimo!

A informação forma pessoas críticas, que comparam, exigem mais, e essas exigências são atendidas com conhecimentos e ações por parte dos profissionais. Assim como em qualquer atividade, o bancário terá sua empregabilidade diretamente condicionada aos resultados entregues. À medida que o cliente exige, devemos entregar algo cada vez mais qualificado para nos mantermos interessantes, sermos necessários em sua vida.

A demanda por novidades estimula o surgimento de novos players o tempo todo. Os mais experientes certamente recordarão que falar em Nubank, Youse, Creditas ou qualquer outro negócio disruptivo há cinco anos era quase que utopia.

De um lado, os grandes bancos digitalizam, reduzindo a necessidade de tantos colaboradores. Do outro, nascem empresas exatamente para suprir esta “sede digital” do consumidor, criando novas portas e imensas oportunidades.

O mercado, muito distante dos melhores dias, seguirá tendo oportunidades. O mundo segue girando. Será que o problema é o mercado, exclusivamente, ou você tem a sua fatia de “culpa” por ter parado no tempo e subestimado o poder e a importância do conhecimento?

Faça uma relação de 5 prioridades a curto, médio e longo prazo em relação a crescimento em educação.  A cada dia, dê um passo, ande para a frente. Lamentar e encontrar culpados nem de longe é a solução.
Seja protagonista. Escreva a sua história com suas armas disponíveis e forças que tem.
Completar cada um destas etapas encherá você de confiança e aproximará você de seus maiores planos.
Tenha sonhos, sim, mas tenha principalmente OBJETIVOS E METAS até alcançá-los.

Na semana que vem, falaremos de um assunto muito pertinente ao momento de muitos: as habilidades e competências mais valorizadas pelas instituições financeiras.

Forte abraço.

Veja também:

As certificações na área financeira: para quem e quando são necessárias?

Educação financeira para bancários: fugindo do vermelho e mantendo as portas abertas no mercado

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