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[...] Todos os exercícios de fixação desenvolvido ao longo do preparatório possuem uma grande aderência com o que realmente cai na prova. Recomendo muito o Mundo Financeiro para a melhor preparação com um excelente conteúdo e didática."
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JULIANA ACHCARAprovada no CFP®
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9 informações que você precisa saber sobre a Certificação CFP®
18 de julho de 2023
Certificação CFP® - Artigo atualizado em 12/07/2023 Você tem certeza de que sabe tudo sobre a Certificação CFP®? Se você não tem certeza, continue sua leitura e descubra 9 aspectos fundamentais que você deve saber para se preparar para essa certificação. Clique aqui e conheça o Preparatório CFP® Online 1 - O que é a Certificação CFP®? CFP® (Certified Financial Planner) é um dos certificados mais almejados no Mercado Financeiro. Isso porque, aqueles que o adquirem passam a ter um selo de qualidade que representa um grande diferencial desse profissional na sua área de atuação. De acordo com a Planejar, em relação ao posicionamento dos órgãos de regulamentação, o CFP® tem caráter voluntário. Porém, é importantíssimo enfatizar que, de acordo com o Código da Anbima, a partir de 2016 foi estabelecido que, no mínimo, 75% dos gerentes de relacionamento do segmento private banking de instituições afiliadas à Anbima deveriam ter a certificação CFP®. Ademais, todos os candidatos à certificação precisam ser aprovados em um exame complexo que exige domínio dos conhecimentos necessários à atividade. Além disso, parte do processo de certificação envolve a comprovação, por parte do candidato, do exercício da atividade de planejador. 2 - Por que tirar a certificação CFP®? Quem é a responsável pela certificação no Brasil? Diante do alto nível de competitividade e também das exigências cada vez maiores por parte das instituições, o selo CFP® representa um fator de diferenciação. Além disso, a maioria das instituições financeiras que atuam no Brasil contratam apenas profissionais que possuam a certificação CFP® para atuar nas áreas de planejamento financeiro pessoal. E, como já dissemos, em relação ao atendimento aos clientes dos segmentos de varejo alta renda e private banking essa certificação se tornou obrigatória. No Brasil, a entidade certificadora é a Planejar – Associação Brasileira de Planejadores Financeiros, afiliada ao Financial Planning Standards Board – FPSB. Ou seja, a FPSB é a entidade responsável pelo gerenciamento, desenvolvimento e promoção da marca CFP® no mundo. O Programa Detalhado do Exame de Certificação CFP® foi adaptado pela Planejar aos padrões e à legislação brasileira de forma a testar os conhecimentos, habilidades e atitudes do profissional em uma gama extensa de produtos e serviços, do mercado brasileiro e internacional. 3 - O que cai na prova? Atualmente, o programa da Planejar é dividido em 6 módulos: Módulo Nº de questões I - Planejamento Financeiro de 53 a 64 II - Gestão de Ativos e Investimentos de 21 a 27 III - Planejamento de Aposentadoria de 13 a 18 IV - Gestão de Riscos e Seguros de 13 a 18 V - Planejamento Fiscal de 11 a 17 VI - Planejamento Sucessório de 10 a 15 Total: 140 questões 4 - Como e quando o Exame de Certificação CFP® é aplicado? O exame ocorre 3 vezes ao ano. Além disso, é possível realizá-lo de forma completa ou modular. Os exames geralmente são realizados aos domingos. As provas dos módulos 1 e 2 são aplicadas na parte da manhã, das 9h às 13h. As demais provas, à tarde, das 15h00 às 18h00. Contudo, como pode haver alterações, o candidato deve sempre consultar o edital da prova, bem como o programa detalhado da Planejar para se informar sobre data, horário e local da prova. Exames de 2023 De acordo com a Planejar, haverá apenas mais um exame este ano e será no dia 1/10. Vale lembrar de que as inscrições já estão abertas. 5. Qual o valor da taxa de inscrição do CFP®? De acordo com a Planejar, no ano de 2021, o valor para o exame completo será de R$ 1.600,00. Para o exame modular, os valores serão: 1 módulo: R$ 615,00 A partir de 2 módulos: R$ 430,00 por módulo. É válido ressaltar que esse valor pode ser pago via boleto bancário ou cartão de crédito (Visa ou Mastercard) em até 5 vezes. Observação: as taxas mencionadas acima são da data de julho de 2023. Elas podem ser alteradas a qualquer momento. 6 - Qual a nota mínima para aprovação? Exame Completo Caso o candidato opte fazer o exame completo (todos os módulos na mesma edição do exame), terá de fazer as provas dos 6 módulos no mesmo dia. Então, para ser aprovado, deverá cumprir as seguintes exigências: mínimo de 70% de acertos na prova como um todo (acertar 98 questões); mínimo de 50% de acertos em cada módulo. Exame Modular Mas, se o candidato optar por realizar as provas dos módulos separadamente (em diferentes edições da prova), terá de acertar, obrigatoriamente, 70% de questões em cada módulo para ser aprovado. Importante! Caso o candidato faça a prova completa, mas não atinja a pontuação obrigatória para a aprovação total, ele passará somente nos módulos que atingiu, no mínimo, 70% de acerto. 7 - Passei na prova! Já obtenho a certificação? Ainda não! Após a aprovação no exame, o candidato terá que comprovar que tem curso superior completo e experiência no contato com clientes pessoas físicas em pelo menos uma das seguintes atividades: Processo de Planejamento Financeiro Pessoal como um todo; Investimentos; Seguros; Planejamento de Aposentadoria; Planejamento fiscal; e Planejamento sucessório. E quanto tempo de experiência precisa ser comprovada? 5 anos de experiência que devem ter acontecido nos últimos 10 anos. Depois de haver passado na prova, o candidato ainda possui um prazo de 2 anos para completar o prazo total de experiência profissional. De qualquer forma, é muito importante que, antes de se inscrever para o exame, o candidato entre no site da Planejar, principalmente no Manual do Candidato, para ficar a par de todas as regras dessa certificação. Quer saber mais sobre o que fazer após conquistar a aprovação no CFP®? Saiba em detalhes sobre os passos a serem dados após a aprovação clicando aqui! 8 - Ok, passei na prova e comprovei atuação como planejador. Acabou? Também não! Cumpridas as etapas da prova e da comprovação de experiência e ensino superior, o profissional obtém a certificação CFP®. Mas, esse NÃO é o fim do processo. É preciso lembrar de que há a anuidade a ser paga para a manutenção do selo CFP® que custa R$ 875,00 (valor de dezembro de 2020). Esse valor pode ser dividido em até 5x no cartão de crédito. Além disso, para a manutenção da certificação, a cada 2 anos, o planejador deverá cumprir um total de 30 créditos de educação continuada. As atividades e cursos que são aceitos como créditos válidos são definidos pela própria Planejar. Cursos do Mundo Financeiro Inclusive, é importante enfatizar que, a grande maioria dos nossos cursos, fazem parte da PEC (Programa de educação Continuada) da Planejar. Clique aqui para conhecê-los. 9 - Como posso me preparar para o Exame do CFP®? A resposta mais fácil da lista! Você pode estudar para o Exame de Certificação CFP® com o nosso Preparatório Completo Online CFP®! O Mundo Financeiro e o seu atendimento personalizado Nosso curso é composto pelo conteúdo exigido dos 6 módulos, além de exercícios com alta aderência ao que será cobrado no dia da prova. Além disso, é: Totalmente atualizado, de acordo com o edital divulgado pela Planejar®. É composto por aulas gravadas e aulas ao vivo pela plataforma Zoom. Suporte direto e tira-dúvidas ao vivo e por grupo de WhatsApp com os professores do curso. Aulas com turmas pequenas e acompanhamento do aprendizado no modelo personal trainer Ademais, é importante lembrar que, em nosso Preparatório, trazemos a você: Vídeos curtos, bem planejados e diagramados por tópicos, facilitando a organização do aprendizado. Mais de 1000 exercícios, que possibilitam o aprendizado ativo por parte do aluno. Simulados com questões muito semelhantes às encontradas pelos alunos na prova da Planejar. Cronograma de estudos com planejamento de estudos para não deixar nada passar batido. Acesso até o sucesso*. 95% dos nossos alunos conseguem a marca CFP® porque vamos com eles até o final. Renovamos o acesso do aluno até que ele vire CFP®! * Mediante comprovação de realização da prova. Estamos com turmas abertas! Clique aqui para saber mais. Seja CFP® com o Mundo Financeiro! Artigo atualizado em 12/07/2023
saiba maisVocê sabe fazer o planejamento da sucessão patrimonial?
1 de junho de 2023
Você sabe fazer o planejamento da sucessão patrimonial? Você sabe o que significa a sucessão patrimonial? Ela deve ser pensada desde cedo, pois quanto a continuidade do patrimônio for planejada, melhores serão os resultados. No entanto, para conseguir ter um bom planejamento nessa área, é preciso entender o conceito. Ademais, os interessados devem entender quais são as maneiras práticas de realizar uma boa sucessão patrimonial. Afinal, é preciso seguir a legislação, além de conhecer alternativas menos custosas para os envolvidos. Neste texto, você entenderá o que é a sucessão patrimonial e conhecerá 4 formas de aplicar esse conceito com mais segurança. Não perca! O que é sucessão patrimonial? Antes de entender como realizar a sucessão patrimonial, você precisa saber o que é esse conceito. Durante a vida, muitas pessoas acumulam patrimônio. Ele pode ser composto por bens imóveis, automóveis, investimentos, valores em caixa etc. Todo esse patrimônio é do proprietário, ou seja, da pessoa que consta como dona legal de todos os bens, direitos e valores. No entanto, é certo que o proprietário falecerá um dia. Assim, é preciso ter regras para a divisão do patrimônio após sua morte. Isso é a sucessão patrimonial. Ou seja, trata-se do procedimento e das regras que determinam como ocorrerá o repasse de um patrimônio às pessoas que têm direito a ele. Existem regras legais sobre a sucessão patrimonial. A lei determina quem são os herdeiros e qual é o procedimento para que os bens sejam distribuídos a eles no caso de falecimento do proprietário. Tudo isso ocorre por um procedimento chamado de inventário e partilha. Primeiro, todos os bens são levantados e registrados, depois eles são partilhados entre os herdeiros conforme a parte a que cada um tem direito. Apesar de haver as regras gerais, existem meios também legais de personalizar a sucessão patrimonial. Assim, é possível planejar-se ainda em vida para que a divisão ocorra conforme a vontade do proprietário e da família, sem desrespeitar a lei. Qual a importância de planejar a sucessão? O planejamento da sucessão patrimonial é fundamental para quem não quer ficar restrito às regras legais. Como você aprendeu, a lei determina como se dará a divisão de bens, para quem eles vão e qual a porcentagem de cada um. Ademais, há um procedimento próprio para isso — que pode ser demorado e trazer custos elevados. Nesse sentido, realizar o planejamento permite reduzir esses custos, ter um procedimento mais eficaz e respeitar a vontade dos envolvidos. Contudo, o planejamento não pode ocasionar fraudes na sucessão patrimonial. O objetivo é encontrar meios legais de dividir os bens ou, pelo menos, determinar como será essa divisão quando ocorrer o falecimento de um membro da família. Vale ressaltar que o planejamento sucessório não precisa ser adotado apenas por famílias que têm um grande patrimônio. Existem estratégias que podem beneficiar todas as faixas de capacidade financeira e facilitar o procedimento. Ainda, reduzir custos é do interesse de todos os envolvidos, ainda que não haja um grande patrimônio em jogo. Como fazer sucessão patrimonial? Confira 4 formas Após aprender o que é a sucessão patrimonial, como se dá o seu planejamento e as vantagens de adotar a estratégia, você precisa saber como realizá-la. Como vimos, existem métodos para realizar esse planejamento, que podem envolver diferentes níveis de complexidade. Logo, os interessados no patrimônio, seus proprietários e profissionais responsáveis devem saber quais estratégias são mais adequadas para cada situação. A seguir você conhecerá 4 formas de realizar uma sucessão patrimonial: 1. Investir em Previdência Privada A primeira maneira de planejar a sucessão patrimonial é o investimento em Previdência Privada. Aqui, é preciso considerar que não é todo o patrimônio que será envolvido nessa alternativa, mas apenas o que for investido. Assim, quem tem um patrimônio menor, com poucos bens, pode se beneficiar desse investimento. Além disso, a Previdência Privada pode fazer parte de uma estratégia com mais possibilidades, no caso de famílias com patrimônio mais amplo. O investimento funciona em duas fases. Na primeira há o acúmulo de capital por meio de contribuições recorrentes ao plano. Esses valores serão investidos por um gestor profissional segundo as estratégias do fundo vinculado. Depois, na fase de usufruto, é possível receber uma renda mensal ou resgatar todo o valor investido mais a rentabilidade obtida. A vantagem da Previdência para a sucessão patrimonial é que ela não entra no inventário. Se houver o falecimento, os valores passam aos herdeiros sem custos. 2. Contratar um seguro de vida Outro serviço que pode ser benéfico para quem quer se planejar para a sucessão patrimonial é um seguro de vida. Ele também é bastante conhecido, mas muitas pessoas não sabem como funciona a dinâmica em relação à herança. No seguro de vida, um segurado paga um prêmio à seguradora para garantir uma apólice. Assim, a empresa tem o dever de pagar uma indenização aos beneficiários em caso de morte do contratante ou diante de outros sinistros cobertos. Os beneficiários podem ser escolhidos livremente pelo segurado — e não é preciso seguir as regras de herança. Já a indenização não entra no inventário, sendo repassada aos beneficiários sem custos adicionais ou procedimentos complexos. 3. Elaborar um testamento O testamento também pode ser uma maneira interessante de realizar uma sucessão patrimonial conforme as vontades do falecido. Ele é um documento legal, elaborado e assinado em vida, que determina como o proprietário do patrimônio deseja que se realize a divisão dos bens com a sua morte. Dessa maneira, ele determina como ocorrerá a partilha por meio do testamento. Contudo, existem limitações. O testamento só pode dispor sobre o equivalente a 50% do patrimônio de cada pessoa, por exemplo. A outra metade ainda será dividida entre os herdeiros legais e o cônjuge, conforme as regras de sucessão. 4. Criar fundos exclusivos Por fim, quem tem um grande patrimônio pode pensar em criar um fundo exclusivo. Ele corresponde a uma carteira de investimentos em que um gestor profissional fica responsável pelas negociações de títulos e ativos, conforme as regras e as estratégias definidas pelo proprietário. Desse modo, em vez de investir como uma pessoa física, os investimentos são realizados pelo fundo, que é uma pessoa jurídica. Com isso, as regras para sucessão patrimonial podem ser pensadas pelo dono do patrimônio na estruturação do fundo. Agora você já sabe o que é a sucessão patrimonial e conheceu 4 formas de realizar um bom planejamento para esse momento! Lembre-se de que é possível combinar as estratégias ou utilizar uma das alternativas para reduzir custos e os procedimentos necessários. Gostou do conteúdo? Então compartilhe nas suas redes sociais para que mais pessoas aprendam sobre a sucessão patrimonial!
saiba mais5 alternativas de investimentos em commodities
30 de maio de 2023
5 alternativas de investimentos em commodities Quem acompanha os movimentos da economia já deve ter se deparado com notícias sobre as commodities. Elas representam produtos usados como matérias-primas e geram grande interesse na esfera internacional. Para quem participa do mercado financeiro, elas também podem ser boas oportunidades, já que existe o investimento em commodities. Por meio deles, há como se expor e aproveitar o comportamento desse segmento — que se relaciona ao crescimento da economia global. Para tanto, é preciso entender como funcionam as oportunidades existentes, considerando seu perfil de investidor e seus objetivos financeiros. A seguir, conheça 5 alternativas de investimento em commodities que podem ajudar quem deseja se expor a esse setor! 1. Ações de empresas do setor de commodities A primeira alternativa para investir com exposição ao mercado de commodities inclui a compra de papéis de empresas ligadas a esses produtos. Nesse sentido, as ações representam uma parte do capital social das companhias e permitem que o investidor participe dos resultados do negócio. Em relação ao segmento de commodities, especificamente, é possível investir nas ações de empresas do agronegócio e que sejam exportadoras, por exemplo. Também existe a possibilidade de investir em mineradoras, petrolíferas e outras alternativas. Esse investimento acontece por meio da bolsa de valores brasileira (B3) e oferece o potencial de retorno de diversas maneiras. Uma delas envolve o ganho de capital, que ocorre quando as ações são vendidas por um preço maior que o de compra. Também é possível receber proventos, que são benefícios pagos aos investidores em determinadas condições. Entre eles, estão os dividendos, que consistem na divisão de uma parte dos lucros do negócio entre os acionistas. Eles são pagos em dinheiro e são isentos de Imposto de Renda (IR) para pessoa física. 2. ETFs Outra oportunidade para fazer o investimento em commodities por meio da bolsa de valores é o exchange traded fund (ETF) ou fundo de índice. Esse é um veículo financeiro coletivo do qual se pode participar ao adquirir cotas. Ademais, um gestor profissional será o responsável por alocar os recursos, conforme o objetivo do fundo. No caso específico do ETF, a estratégia é replicar a carteira teórica de um índice de referência. Como consequência, existe a chance de obter resultados equivalentes ao do indicador, antes que incidam taxas e impostos. Entre os ETFs disponíveis no mercado, existem alternativas relacionadas a índices de commodities. Assim, é possível acompanhar os movimentos desse setor por meio da exposição aos ativos que formam a carteira teórica do indicador replicado. É importante notar que, mesmo que o ETF seja de um índice de ações, ele não distribui dividendos. Caso as empresas que compõem o portfólio dele distribuam proventos, os valores são automaticamente reinvestidos na própria carteira. 3. BDRs Como as commodities são negociadas no comércio global, pode ser interessante investir com exposição internacional. Uma das formas de fazer isso sem precisar sair do Brasil é por meio dos certificados de depósitos de valores mobiliários (BDRs). O funcionamento desses investimentos começa com uma instituição depositária, que adquire os ativos no mercado internacional. Em seguida, ela emite certificados lastreados nesses ativos e os negocia no mercado brasileiro. Entre as opções, há BDRs de ações internacionais, títulos de dívida (REITs), ETFs e mais. Com a compra do BDR, portanto, há como participar dos resultados do ativo internacional. Se a escolha for por um certificado de ação de uma empresa ligada às commodities, por exemplo, é possível se expor ao desempenho desse mercado. Ainda, o BDR pode distribuir dividendos. Para isso ocorrer, o ativo no qual o certificado está lastreado também deve fazer o pagamento desses proventos. 4. COEs O certificado de operações estruturadas (COE) é mais uma alternativa de investimento — e que pode ser interessante para quem deseja se expor ao setor de commodities. Ele se baseia em operações estruturadas, que utilizam ativos ou derivativos para alcançar resultados que não seriam possíveis com a alocação individual. Entre as alternativas, há COEs com capital protegido. Ele garante o direito a receber, no mínimo, o valor investido inicialmente. Já o COE com capital em risco prevê como perda máxima o valor investido inicialmente. Assim, os riscos são maiores, mas o potencial de ganhos também se eleva. Ainda, é preciso considerar que as estratégias adotadas em um COE são diversas, mas podem envolver tanto aplicações de renda fixa quanto ativos e derivativos de renda variável. Também há condições específicas sobre o retorno máximo que pode ser obtido, o prazo da operação etc. O fato é que, a partir do COE, é possível tanto explorar o desempenho das commodities quanto se proteger de eventuais oscilações do mercado. É o caso dos COEs cuja estrutura envolve contratos futuros de commodities ou cotas de fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagros), por exemplo. 5. Contratos futuros Até aqui, você conferiu como funcionam ativos relacionados ao investimento em commodities. Agora, é interessante conhecer o potencial de uso dos derivativos e, entre eles, estão os chamados contratos futuros. Eles fazem parte do mercado futuro, um dos ambientes de negociação da bolsa de valores. Na prática, eles permitem se posicionar de modo comprado ou vendido em relação a um ativo de referência. Assim, há como alocar recursos acreditando na valorização ou na queda do preço do ativo, respectivamente. Outro ponto importante é que os contratos futuros têm vencimento previsto para uma data posterior. Para entender melhor, imagine que uma pessoa acredita que o preço do petróleo subirá nos próximos 3 meses e deseja lucrar com isso. Nessa situação, é possível se posicionar de modo comprado em um contrato futuro padronizado dessa commodity. Se o preço do petróleo realmente subir nesse período, há chance de ter ganhos com a operação. Ainda, vale considerar que o mercado futuro conta com o ajuste diário. Esse é um acerto financeiro entre a posição assumida e o preço médio das negociações do dia. Se o mercado se movimentar a favor do seu posicionamento, há a apuração de ganhos — e vice-versa. Ao final, o resultado da negociação de contratos futuros é dado pela soma de todos os ganhos menos a soma de todas as perdas diárias. Ademais, a liquidação é apenas financeira. Neste artigo, você conferiu 5 opções de investimento em commodities para quem deseja aproveitar o potencial desse segmento. Para escolher entre as alternativas, cada investidor deve considerar as próprias características e estudar o mercado para avaliar as melhores oportunidades. Para aprender mais sobre o mercado financeiro e suas oportunidades, confira o curso “Primeiros passos nos Investimentos”!
saiba maisDescubra como investir na Bolsa americana!
18 de maio de 2023
Descubra como investir na Bolsa americana! Os Estados Unidos são a principal economia do mundo e sede de empresas que estão entre as maiores companhias do planeta — nos mais variados setores. Devido ao potencial que esses negócios apresentam, pode valer a pena saber como investir em ações internacionais e diversificar o portfólio com elas. Nesse sentido, existem diferentes maneiras para investir nas bolsas de valores dos EUA — inclusive sem precisar sair do Brasil. Desse modo, ao conhecer as alternativas disponíveis, há como identificar os melhores caminhos para a estratégia de investimentos. Acompanhe a leitura deste artigo para entender como investir nas bolsas dos Estados Unidos e ter ações internacionais na carteira! Por que investir nos EUA? Antes de entender as formas de investir nas bolsas de valores dos Estados Unidos, vale a pena compreender os motivos para incluir ativos do país em uma estratégia de investimentos. Em primeiro lugar, como você viu, a nação apresenta a principal economia do mundo. Desse modo, a estrutura econômica e financeira do país é robusta e exerce influência significativa em todo o comércio global. Inclusive, é bastante usual que momentos de instabilidade nos EUA afetem outros países — como o Brasil. A força do país também se reflete na sua moeda, o dólar, que é vastamente utilizado em transações internacionais e visto como uma importante reserva de valor. Além disso, a moeda tende a apresentar uma correlação negativa com o mercado de ações brasileiro. Quando o Ibovespa apresenta uma queda, por exemplo, é comum que o dólar norte-americano registre valorização. Isso acontece porque a moeda é vista como uma reserva de valor. Assim, com o contexto de crise nacional, é usual que o real se desvalorize perante o dólar. Na prática, essa desvalorização tende a se aprofundar à medida que há retirada de capital estrangeiro do país e brasileiros buscam a moeda dos EUA para se proteger. Quais são as principais bolsas dos EUA? Devido à robustez da economia dos Estados Unidos, há diversas bolsas de valores em operação no país — diferentemente do Brasil, onde só há a B3. No entanto, duas se destacam no mercado americano: NYSE e Nasdaq. Saiba mais sobre elas! NYSE A New York Stock Exchange (NYSE) ou bolsa de valores de Nova Iorque é a maior bolsa de valores dos EUA. A fundação da NYSE ocorreu em 1792 e ela está localizada em Wall Street, o principal centro financeiro do mundo. Como ela é mais antiga, é na bolsa de Nova Iorque em são negociadas as ações de empresas tradicionais dos Estados Unidos, como Bank of America, Visa, Disney e Coca Cola. Além disso, existem empresas internacionais na NYSE, como Alibaba e Itaú Unibanco. Nasdaq A Nasdaq é a outra grande bolsa de valores dos EUA. A sigla, em tradução livre para o português, significa Associação Nacional de Corretores de Títulos de Cotações Automáticas. Ela também tem sede em Nova Iorque. Diferentemente da NYSE, a Nasdaq não está em Wall Street, mas sim na Times Square — um dos principais pontos turísticos da cidade. Em conjunto, elas são as maiores bolsas dos EUA e do mercado global. Vale saber que a Nasdaq se destaca por ser mais jovem, tendo sido fundada na década de 1970. Além disso, ela tem forte relação com o mercado tecnológico global. É nessa bolsa que estão listadas as ações de Amazon, Alphabet (Google), Meta (Facebook), Apple, entre outras. Como comprar ações de bolsas nos Estados Unidos? Chegando aqui, você entendeu mais sobre as vantagens de investir nos Estados Unidos e conheceu as duas principais bolsas do país. A seguir, confira quais são as principais formas de comprar ações de empresas norte-americanas e internacionalizar o portfólio! Investimento direto Primeiramente, há a possibilidade de recorrer ao investimento direto. Nesse caso, a ideia é abrir uma conta de investimentos em uma corretora de valores dos Estados Unidos para ter acesso ao mercado local. A partir dela, há como investir em diversas oportunidades presentes no mercado financeiro norte-americano, inclusive ativos negociados nas bolsas de valores dos EUA. Há, por exemplo, exchange traded funds (ETFs), bonds, investimentos imobiliários (REITs), fundos de investimento e outros. Entretanto, as movimentações acontecem em dólar. Então podem existir custos de transferência internacional e câmbio, além de questões burocráticas para abrir a conta e fazer as operações no país. BDRs Além dos investimentos diretos, é possível investir em ações internacionais com os brazilian depositary receipts (BDRs). Eles são certificados de depósito de valores mobiliários negociados na B3 e com lastro em um investimento internacional. Para que a negociação deles seja possível, é necessária a atuação de instituições depositárias. São elas que acessam o mercado internacional e adquirem os ativos estrangeiros — como ações, títulos de renda fixa, REITs ou ETFs. Assim, as instituições depositárias deverão manter o investimento sob custódia e posteriormente emitir os certificados. Como a negociação é na bolsa brasileira, o investimento é feito em reais. É preciso ter em mente que, ao investir em um BDR de ações da Apple, por exemplo, o investidor não se torna um acionista. Na prática, há uma exposição indireta à performance da companhia. Ademais, eventuais dividendos distribuídos são repassados ao investidor pela instituição depositária. Como escolher a melhor alternativa? Como você viu, existem diferentes maneiras de investir no mercado norte-americano. Assim, é natural ter dúvidas sobre qual a melhor opção para a estratégia de investimentos. Porém, ao tomar a decisão, os objetivos do investidor devem ser considerados. Abrindo conta internacional, por exemplo, é possível ter acesso à maioria dos ativos negociados na Nasdaq ou NYSE. Além disso, haverá a chance de investir nas demais oportunidades do mercado norte-americano. No entanto, o processo pode ser mais complexo. Já com os BDRs, há mais praticidade. Afinal, eles são negociados diretamente da B3 e podem trazer menos burocracia para o cotidiano. Contudo, há limitação em relação aos ativos que podem ser acessados, tendo em vista que é preciso ter um certificado lastreado neles. Ao longo deste conteúdo, você entendeu como as ações internacionais podem fazer parte de uma estratégia de investimentos. Portanto, quem investe deve analisar se vale mais a pena se expor a esses papéis por meio de BDRs ou se o investimento direto é mais estratégico! Quer conhecer mais oportunidades de investimento? Saiba o que são e como funcionam os fundos imobiliários!
saiba mais“Investir parece bem complicado e assustador” – Descubra por onde começar!
11 de maio de 2023
“Investir parece bem complicado e assustador” - Descubra por onde começar! O mercado financeiro é repleto de possibilidades e oportunidades para quem tem como objetivo rentabilizar seu dinheiro. Dentro dessa realidade, é natural se questionar se existe um investimento para iniciantes. Isso acontece porque, apesar das vantagens, também existem riscos envolvidos ao movimentar o dinheiro no mercado financeiro. Logo, pessoas com menos experiência no mercado podem se sentir desconfortáveis em determinados cenários. Pensando nisso, neste artigo você saberá qual é a melhor forma de dar os seus primeiros passos no mercado financeiro e conhecerá investimentos que podem servir para iniciantes. Aproveite a leitura! Afinal, por que investir? Os investimentos podem ser uma forma de rentabilizar o seu dinheiro e evitar que ele perca valor. Isso acontece porque os seus recursos financeiros perdem poder de compra devido à inflação. Dessa forma, deixar o dinheiro parado na conta corrente ou guardado em espécie não contribui para acúmulo de patrimônio. Além disso, investir no mercado financeiro é uma forma de sair da poupança. Embora ela ainda seja bastante popular entre os brasileiros, seus rendimentos costumam ser pouco interessantes. Ainda, investir é um dos principais caminhos para você realizar objetivos. A partir da rentabilidade obtida com seus investimentos, você poderá atingir metas como a compra de imóveis, viagens em família, entre outras. Os seus rendimentos também servirão para trazer mais tranquilidade ao seu planejamento financeiro. Conforme você for obtendo resultados, esses recursos servirão para complementar renda e até aproximá-lo da independência financeira. Quais os principais investimentos para iniciantes? Apesar de apresentar oportunidades para rentabilizar o dinheiro, o mercado financeiro também traz riscos. Isso acontece porque nem todas as alternativas são previsíveis e muitas delas podem causar prejuízos em determinados momentos. Nesse sentido, o mercado é dividido em duas classes: a renda fixa e a renda variável. A primeira conta com investimentos mais seguros e previsíveis, enquanto a segunda tem alternativas com mais alto potencial de retorno, mas sem garantias de lucros e envolvendo riscos mais elevados. Em vista disso, os investidores que estão no início da jornada nos investimentos podem se sentir mais confortáveis na renda fixa. Afinal, por meio dela há como rentabilizar o seu dinheiro com mais segurança enquanto você entende o funcionamento do mercado. A oportunidade existe porque os investimentos de renda fixa têm características similares às de um empréstimo. Eles funcionam como instrumentos de captação de recursos para emissores públicos ou privados dos títulos. Desse modo, quando você faz uma aplicação, é como se estivesse emprestando o seu capital ao emissor. Depois, ele usará esse dinheiro nas próprias operações e deverá devolvê-lo em uma data futura com o acréscimo dos juros. Há diversos investimentos na classe que podem se adequado a quem está começando a jornada no mercado financeiro, como: títulos públicos do Tesouro Direto; certificados de depósito bancário (CDBs); letras de crédito imobiliário (LCI) e do agronegócio (LCA); fundos de renda fixa. Cada alternativa tem características próprias de funcionamento. No entanto, todas se caracterizam, no geral, pelo baixo risco e pela previsibilidade que oferecem para a carteira de investimentos. Como começar a investir? Como você viu, começar a investir é fundamental para rentabilizar o seu dinheiro e alcançar seus objetivos financeiros. A seguir, confira como você pode se organizar e começar a investir! Quite as dívidas Antes de iniciar as suas movimentações no mercado financeiro, é importante fazer um diagnóstico da realidade do seu orçamento. As informações sobre suas dívidas estão entre as mais relevantes para você coletar e organizar nesse momento. Nesse sentido, caso você esteja endividado, o primeiro passo deve ser quitar esses compromissos financeiros. Dessa maneira, será possível dar início às suas operações com mais tranquilidade. Faça um planejamento financeiro O passo seguinte para começar a investir é fazer um planejamento financeiro. A prática consiste em organizar as suas finanças e definir usos mais estratégicos para o dinheiro disponível mensalmente. É a partir do planejamento que você identifica quais são as suas fontes de renda atuais e de que forma os seus recursos são gastos. Com isso, há como definir mudanças para economizar mais e começar a realizar seus investimentos. Crie objetivos de curto, médio e longo prazo Após estruturar o seu planejamento financeiro, continue a organização ao definir os seus objetivos financeiros. Como o nome sugere, eles representam aquilo que você espera alcançar a partir de suas movimentações no mercado. Nesse sentido, vale dividir os seus objetivos por prazos da seguinte forma: curto prazo: o que você quer realizar em 1 anos; médio prazo: objetivos para alcançar de 1 a 5 anos; longo prazo: metas que consideram períodos mais longos que 5 anos. A separação dos objetivos por prazo é vital para trazer mais clareza para sua estratégia. Assim, você pode fazer os investimentos com prazos específicos para cada objetivo, garantindo maior alinhamento da sua carteira com as suas necessidades. Entenda seu perfil de investidor Até aqui, você já aprendeu que os investimentos no mercado financeiro envolvem riscos. Nesse sentido, o seu perfil de investidor é a classificação que você recebe conforme a sua tolerância a eles. Há três perfis principais: conservador, moderado e arrojado. O conservador é aquele com aversão ao risco, enquanto o moderado tem um pouco mais de tolerância às possíveis perdas. Já o arrojado é o investidor de alto apetite ao risco e que faz investimentos priorizando melhores retornos. Como iniciante, é provável que você se encaixe na classificação conservadora — embora essa não seja uma regra. De qualquer modo, é importante acompanhar a evolução do seu perfil, já que ele pode mudar com sua experiência no mercado e com o seu momento de vida. Inclusive, as instituições financeiras que disponibilizam investimentos são obrigadas a aplicar o teste de suitability, ou análise de perfil do investidor, quando o cliente abre a conta. O processo deve ser realizado novamente, pelo menos, a cada 2 anos. Determine uma quantia para investir por mês Também é relevante que você defina uma quantia para investir todos os meses. Isso acontece porque os aportes frequentes estão entre as boas práticas para acelerar o seu acúmulo de capital. Essa quantia pode ser um valor fixo ou um percentual dos seus ganhos no mês. Assim, o objetivo é que todos os meses você aloque recursos e amplie o patrimônio investido no mercado financeiro. Invista em conhecimento Finalmente, não se esqueça de investir no seu conhecimento. Então busque ler notícias sobre o mercado, acompanhar novas tendências e manter-se informado. Tudo isso pode transformá-lo em um investidor melhor e ajudá-lo a alcançar resultados mais interessantes. Também vale a pena buscar cursos sobre investimentos. Especialmente se você estiver no início da jornada, eles servirão para acelerar o seu aprendizado sobre o assunto, ajudando a traçar uma estratégia mais adequada ao seu perfil e objetivos. Como você acompanhou, não existe apenas um investimento certo para iniciantes. No entanto, conhecendo as boas práticas listadas neste conteúdo, você poderá dar os primeiros passos no mercado financeiro e montar a sua carteira com mais tranquilidade. Quer iniciar seus investimentos de forma prática, fácil e segura? Conheça o curso Primeiros Passos nos Investimentos e comece a construção da sua estratégia!
saiba maisWarren Buffett: qual é o seu segredo?
4 de maio de 2023
Quem é Warren Buffett e por que você deveria conhecê-lo? Pesquisar por grandes investidores costuma ser positivo para ampliar seu entendimento sobre o funcionamento do mercado financeiro e as estratégias disponíveis. Por isso, saber quem é Warren Buffett é valioso tanto para a jornada nos investimentos quanto para a atuação profissional no setor financeiro. O nome dele é um dos mais populares no mercado financeiro norte-americano e internacional. Afinal, Buffett construiu uma grande fortuna a partir de seus investimentos e pode trazer importantes lições para quem deseja atuar nesse mercado. Acompanhe a leitura deste artigo para saber quem é Warren Buffett e a importância de conhecê-lo! Quem é Warren Buffett? Warren Buffett é um investidor e empresário norte-americano, considerado um dos maiores nomes do mercado financeiro internacional. Além dos seus investimentos, ele é chief executive officer (CEO) da Berkshire Hathaway — que você conhecerá adiante. Buffett nasceu em Omaha, no Estado de Nebraska, em 1930. Desde jovem, ele mostrou bastante interesse em aprender sobre finanças e economia por influência do seu pai — que foi congressista e atuou com investimentos. Com apenas 11 anos, Buffett comprou suas primeiras ações na bolsa de valores, da empresa Cities Services. Paralelamente, ele se mostrava ávido pelo empreendedorismo, entregando jornais na vizinhança e fazendo vendas de diversos produtos de porta em porta. Além disso, junto de um amigo, Buffett investiu em máquinas de pinball e as distribuiu em comércios locais. Quando finalizou seus estudos no colégio, o jovem investidor já havia acumulado quase 10 mil dólares como fruto dos seus esforços — o montante supera 100 mil dólares se for corrigido pela inflação. Na sequência, Warren Buffett fez faculdade de administração e negócios e, posteriormente, concluiu seu mestrado em economia. A partir desse momento, seu interesse pelo mercado financeiro se manteve crescente nos anos seguintes. Quem são as influências de Buffett? Durante seus estudos de mestrado, Buffett conheceu o professor Benjamin Graham. Além de ser um educador, Graham era um estudioso do mercado financeiro e é o autor do livro “O Investidor Inteligente”. Ele é tido como desenvolvedor da estratégia de value investing ou investimento em valor. O foco dessa abordagem envolve empresas cujas ações são negociadas por um preço descontado. Ou seja, quem investe com estratégia de value investing procura conhecer a fundo os números da companhia, a fim de visualizar sua realidade financeira e as oportunidades do investimento. Após essa análise, é preciso encontrar o valor intrínseco da ação. Isto é, quanto o papel deveria custar tomando como base as informações do balanço patrimonial da empresa. Logo, quando o investidor encontrar boas companhias com ações negociadas abaixo do valor intrínseco, pode haver uma oportunidade de investimento. Afinal, há a tendência de o papel retornar e até superar o valor justo — gerando valorização e lucro ao investidor. Assim como Graham, Buffett adotou o value investing para fundamentar as suas decisões de investimento na bolsa de valores. Além disso, em muitas situações, ele usou de uma variação da estratégia: o deep value investing. Nesse caso, o foco não são apenas ações por um preço abaixo do valor intrínseco. O investidor analisa empresas descontadas que passam por dificuldades — como uma recuperação judicial —, mas que ainda ofereçam uma margem de segurança se ocorrer a liquidação do negócio. Por que ele é considerado um dos maiores investidores do mundo? Como você viu, o nome de Warren Buffett é um dos mais populares no mercado financeiro global. Isso acontece porque ele construiu um legado significativo a partir dos resultados que obteve na bolsa de valores com o passar dos anos. De acordo com a Forbes, a fortuna de Buffett superava os 90 bilhões de dólares em 2022. O montante o posicionava entre as 10 pessoas mais ricas do mundo — lista na qual ele ocupa posições elevadas há décadas. Além disso, ele construiu grande parte da sua carreira à frente da Berkshire Hathaway. Essa empresa iniciou sua jornada no ramo têxtil. No entanto, Buffett comprou a maior parte das ações da companhia e a transformou em uma das maiores holdings do mundo. Hoje, o negócio tem como foco o investimento em outras empresas, tanto de capital aberto quanto fechado — e, em muitos casos, controla a operação delas. A Berkshire Hathaway tem participação significativa em empresas como Heinz, American Express e Bank of America, por exemplo. Assim, Buffett é considerado um dos maiores investidores do mundo, especialmente devido ao sucesso que obteve analisando empresas e enxergando oportunidades para ampliar seu patrimônio no longo prazo. Ele também recebe o apelido de “Oráculo de Omaha” pelas movimentações eficientes realizadas no mercado e sua visão diferenciada enquanto investidor. Quais lições é possível aprender com ele? O sucesso de Warren Buffett no mercado financeiro pode deixar lições valiosas tanto para investidores quanto para profissionais. Primeiramente, é possível aprender com ele a relevância de investir com foco no longo prazo. Afinal, Buffett é um dos maiores adeptos da estratégia de buy and hold — comprar e manter, em português. Isso significa que ele prioriza fazer investimentos em empresas com bons fundamentos e potencial para o futuro — e explora os resultados ao manter as ações na carteira por períodos mais longos. Outra lição de Warren Buffett é se dedicar ao processo de análise. Ele é conhecido por ser um grande estudioso do mercado e por empregar uma parcela considerável do seu trabalho estudando sobre as empresas. Vale a pena lembrar que quem compra ações na bolsa de valores se torna sócio da organização. Portanto, quem investe precisa entender como funciona a operação da companhia e se ela, de fato, tem fundamentos alinhados com os objetivos financeiros estabelecidos. Por que conhecer Warren Buffett? Saber quem é Warren Buffett é valioso tanto para quem movimenta seu patrimônio no mercado financeiro quanto quem atua profissionalmente na área. Para investidores, como você viu, ele se destaca por deixar lições inestimáveis. Ao estudar sobre Buffett e como ele atingiu seu sucesso, muitos investidores podem encontrar formas de adotar estratégias similares àquelas utilizadas por ele. Desse modo, é possível melhorar as perspectivas de retorno para a carteira. Já para os profissionais do mercado, a jornada de Warren Buffett pode contribuir para agregar valor para seus clientes. Isso acontece, por exemplo, por ser possível mostrar o sucesso de Buffett como referência para definição de uma estratégia sólida de alocação. Ao longo deste artigo, você aprendeu quem é Warren Buffett e por que ele é considerado um dos maiores investidores da história. Portanto, vale a pena refletir sobre a trajetória dele para tirar inspirações e aprendizados para sua própria jornada no mercado, pessoal ou profissional. Quer conhecer uma abordagem de alocação de investimentos baseada nas particularidades de cada investidor? Entenda o significado do asset allocation!
saiba mais6 Benefícios de estudar sobre investimentos em uma plataforma de educação
27 de abril de 2023
6 Benefícios de estudar sobre investimentos em uma plataforma de educação Entender como o mercado financeiro funciona é essencial tanto para quem atua profissionalmente nessa área quanto para quem investe. Ao estudar sobre investimentos, você pode conhecer os pontos mais importantes sobre o assunto e aproveitar diversas vantagens. No entanto, é preciso ter atenção ao meio que será utilizado para o aprendizado. Nesse contexto, recorrer a uma plataforma de educação pode ser a melhor escolha, devido aos pontos positivos que ela oferece. A seguir, conheça 6 benefícios de estudar sobre investimentos em uma plataforma de educação especializada! 1. Acesso a informações confiáveis Se você decidir aprender sobre investimentos, provavelmente encontrará muito material online disponível. O problema é que nem todas as fontes são confiáveis. Quando você escolhe um vídeo aleatório ou abre um artigo sem considerar a origem dele, pode se deparar com informações incorretas ou incompletas. Isso pode atrapalhar em vez de favorecer o seu aprendizado. Ao buscar uma plataforma de educação, por outro lado, é possível ter uma experiência diferente. Afinal, você terá acesso a conteúdos confiáveis e com a qualidade que você merece para ampliar seu aprendizado. Assim, é possível explorar conceitos, compreender regras e entender o funcionamento do mercado de maneira completa. Como consequência, o seu conhecimento desenvolvido será verdadeiramente relevante. 2. Estudo junto a profissionais certificados O fato de as informações de uma plataforma de educação serem confiáveis se relaciona aos profissionais que atuam nela. Nesse caso, você aprenderá com professores especialistas e experientes na área. Aprender com doutores e mestres em finanças, por exemplo, pode garantir o acesso a informações mais completas e relevantes. Além disso, a experiência no mercado financeiro desses profissionais também pode auxiliar no processo de ensino. Em uma plataforma de educação, portanto, você tem a chance de aprender com quem realmente entende do assunto. Dessa forma, é possível estabelecer trocas valiosas de conhecimentos e experiências que agregarão à sua jornada pessoal e profissional no mercado de investimentos. 3. Utilização de materiais exclusivos e qualificados Quando você decide estudar sobre investimentos em uma plataforma de educação, também é possível ter acesso a materiais que são exclusivamente estruturados para o curso escolhido. Então, em vez de aprender com um compilado de informações repetidas e até ultrapassadas, você tem a chance de aprender de maneira mais direcionada e qualificada. Dependendo da plataforma escolhida, você pode até mesmo ter acesso a materiais gratuitos, como e-books, lives ou aulas livres. Aqui, no Mundo Financeiro, por exemplo, disponibilizamos inúmeros materiais relevantes para ajudar no seu aprendizado. Assim, é mais fácil avaliar melhor os cursos pagos com antecedência, o que favorece a tomada de decisão sobre qual é o curso ideal para você. Além disso, é possível complementar seu aprendizado sem precisar pagar a mais por isso. 4. Aprofundamento e atualização do aprendizado Com uma boa plataforma de educação, você também pode desenvolver e aprofundar os conhecimentos já adquiridos. Quem já possui um entendimento inicial sobre o mercado financeiro, por exemplo, pode escolher cursos que o ajudem a compreender com mais profundidade os temas do seu interesse. O estudo também permite se manter atualizado sobre tendências, novidades e outros assuntos. Como o mercado financeiro está em constante transformação, contar com um canal de informações relevante, confiável e atualizado o ajudará a se manter em constante desenvolvimento. 5. Flexibilidade de estudo Ao estudar sobre investimentos por meio de uma plataforma, você também poderá aproveitar os benefícios associados ao estudo a distância. Entre as vantagens, um dos principais pontos positivos envolve a flexibilidade oferecida. Como você estudará de maneira online, é possível escolher em qual horário você deseja aprender. Isso permite estudar de qualquer lugar e encaixar as aulas em sua rotina com mais facilidade. Também é possível definir seu próprio ritmo e escolher entre cursos preparatórios ou de formação livre. Logo, você tem a chance de criar um plano de estudos que faça sentido para as suas necessidades específicas. 6. Aproveitamento de novas oportunidades Além de todos os benefícios que você conferiu até aqui, estudar sobre investimentos em uma plataforma especializada pode ajudá-lo a aproveitar diversas oportunidades. Como você verá, elas se relacionam a diversas áreas da sua vida — desde aspectos financeiros até profissionais. A seguir, veja o que é possível alcançar com esses estudos! Educação financeira Ao buscar uma plataforma de ensino, você poderá desenvolver a sua educação financeira. Ou seja, mais que conhecer termos ou produtos do mercado, há como trilhar um caminho em busca de uma mentalidade financeira mais adequada. Ao conhecer melhor a importância de cuidar do seu dinheiro ou de fazer investimentos, por exemplo, é possível desenvolver hábitos financeiros favoráveis para alcançar os seus objetivos de curto, médio e longo prazo. Assim, você tem a chance de lidar melhor com as suas finanças. Estratégia de investimento Se você pretende começar a investir ou se já investe, estudar sobre o assunto é especialmente importante. Essa é uma forma de entender melhor as alternativas disponíveis no mercado e o que você deve fazer para aproveitá-las. Como consequência, torna-se mais fácil definir a estratégia de investimento adequada para a sua realidade. Isso é útil tanto para a montagem inicial do portfólio quanto para a otimização da estratégia de investimento que já é utilizada. No Mundo Financeiro você pode contar com diversos cursos sobre investimentos. Para quem está começando, sugerimos o curso Primeiros Passos nos Investimentos. Certificação profissional Caso a sua ideia seja atuar profissionalmente no mercado financeiro, recorrer a uma plataforma permite que você se prepare para obter as certificações exigidas. Com as orientações de profissionais especializados, aulas relevantes e exercícios de reforço, há como aumentar as chances de ser aprovado no exame do seu interesse. Uma certificação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), por exemplo, pode ser útil para quem deseja distribuir produtos financeiros ou mesmo se tornar um especialista em investimentos — a depender da certificação escolhida. Já a certificação da Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (Ancord) é exigida para assessores de investimento (AAI). Enquanto isso, a certificação da Associação Brasileira de Planejamento Financeiro (Planejar) permite que você se torne um planejador financeiro certificado. Ou seja, existem muitas carreiras disponíveis no mercado — e se preparar corretamente para obter as certificações exigidas é uma etapa crucial. Por isso, estudar a partir de uma plataforma de educação especializada pode fazer a diferença nessa jornada e ampliar suas chances de conquistar a sua certificação. Neste artigo, você conferiu 6 benefícios de estudar sobre investimentos por meio de uma plataforma de educação. Como você viu, esse ambiente de aprendizado pode ajudá-lo a lidar com o dinheiro, a investir melhor e, até mesmo, a se tornar um profissional do mercado financeiro. Quer aproveitar uma plataforma de educação completa para aprender sobre o mercado? Conheça o Mundo Financeiro e veja os cursos que oferecemos!
saiba maisDebêntures é renda fixa ou variável? Entenda de uma vez por todas!
19 de abril de 2023
Debêntures é renda fixa ou variável? Entenda de uma vez por todas! O mercado financeiro tem alternativas que atendem a diferentes perfis de investidor e estratégias financeiras. Porém, algumas delas são menos conhecidas e podem causar dúvidas. Entre elas, é possível destacar a questão relacionada a saber se debêntures são de renda fixa ou variável. Ao conhecer melhor o funcionamento da alternativa, é mais fácil responder a essa dúvida e entender como esses títulos podem integrar uma carteira de investimentos. Esse conhecimento pode ajudar tanto investidores quanto profissionais e interessados no mercado financeiro. Quer descobrir se o investimento em debêntures é de renda fixa ou variável? Continue a leitura e saiba mais! O que são debêntures? As debêntures são títulos de dívida emitidos por sociedades anônimas (SAs) não financeiras. Essas aplicações servem para a empresa captar recursos e, em troca, ela se compromete a pagar, ao investidor, o capital inicialmente investido mais uma taxa de juros acordada. Assim, as debêntures permitem que o investidor ofereça recursos para negócios de diversos segmentos, em troca de um rendimento que segue regras predefinidas. Como funciona esse investimento? Além de entender o conceito das debêntures, é importante compreender como esses investimentos funcionam. A seguir, veja quais são as principais características dessa alternativa! Retorno O retorno de uma debênture pode ser prefixado, pós-fixado ou híbrido. No primeiro caso, a rentabilidade é dada por uma taxa anual fixa, que permanece igual durante o período de aplicação. Já o retorno pós-fixado acompanha o desempenho de um índice financeiro, como o Certificado de Depósito Interbancário (CDI). A rentabilidade híbrida, por sua vez, é formada por uma taxa fixa mais a variação de um indicador, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Liquidez Como as debêntures costumam ser usadas para as empresas captarem recursos, é comum que a liquidez seja mais baixa. Nesse caso, o investidor pode não conseguir resgatar o título antecipadamente. Mas isso não significa ser obrigado a manter o investimento até o vencimento. Se o investidor quiser converter uma debênture em dinheiro antes do prazo acordado, é possível vendê-la no mercado secundário a outro interessado. Prazo Já em relação ao prazo, existem debêntures com diferentes tipos de vencimento. Contudo, é bastante comum que esses títulos sejam de longo prazo — ou seja, com vencimento superior a 5 anos. Porém, é preciso observar essa questão em cada título. Afinal, cada debênture possui características próprias, a depender do emissor. Tributação Considerando os diferentes tipos de debêntures, a maioria delas é tributada pelo Imposto de Renda (IR). A alíquota cobrada varia com o tempo de investimento, de acordo com a tabela regressiva de IR — que vai de 22,5% a 15%. As exceções são as debêntures incentivadas. Como esses títulos são emitidos por empresas de infraestrutura, eles oferecem isenção de IR para pessoas físicas, como forma de atrair mais investidores. Afinal, o investimento em debêntures é de renda fixa ou renda variável? Com base no que você conferiu até aqui, é possível dizer que o investimento em debêntures é de renda fixa. Isso porque elas têm uma lógica de rentabilidade conhecida e contam com mais previsibilidade em relação ao retorno. Ao mesmo tempo, é importante notar que esse tipo de investimento integra o crédito privado. Essa é uma subclassificação de renda fixa e contempla os títulos privados que não são emitidos por instituições financeiras. Quais as vantagens que esse tipo de investimento oferece? Após conhecer as características das debêntures, é mais fácil entender quais vantagens elas podem oferecer. Como esses são investimentos que fazem parte da renda fixa, eles oferecem um retorno mais previsível e com menos riscos. Ao mesmo tempo, as debêntures podem entregar um desempenho mais elevado que o de outros títulos de renda fixa. Com isso, elas podem ajudar investidores conservadores a rentabilizar mais o patrimônio, sem deixar essa classe de investimentos de lado. Por outro lado, esse é um título que também pode ajudar a diversificar carteiras mais arriscadas sem reduzir tanto o potencial de retorno. Também vale saber que há debêntures de diversos tipos e com condições variadas. Existem, por exemplo, debêntures conversíveis. Com elas, é possível obter o pagamento na forma de ações da empresa — o que pode auxiliar estratégias de investimento com necessidades e configurações específicas. Quais os riscos envolvidos no investimento em debêntures? Além de saber as vantagens das debêntures, é essencial entender os riscos que esses títulos oferecem para os investidores. Em geral, uma debênture tem um risco menor que as alternativas negociadas na bolsa de valores, por exemplo. Isso porque ela está menos exposta à volatilidade do mercado e apresenta regras de remuneração que são previamente definidas. Por outro lado, as debêntures apresentam um risco de crédito maior que outras aplicações tradicionais da renda fixa. Como elas não contam com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) e não precisam ter garantias, há o risco de inadimplência do emissor. Quando vale a pena fazer o investimento em debêntures? Após conferir as principais características sobre o investimento em debêntures, vale considerar quando investir nelas pode ser interessante. Para tomar a decisão, é essencial que o investidor considere aspectos como o seu nível de tolerância ao risco e os objetivos financeiros. Nesse sentido, as debêntures podem ser relevantes para quem tem um nível um pouco maior de tolerância ao risco ou deseja diversificar o portfólio sem deixar de investir na renda fixa. Além disso, elas podem estar alinhadas a estratégias de médio ou longo prazo, devido ao vencimento previsto, de investidores moderados ou arrojados. Para tomar uma decisão mais embasada, o investidor pode recorrer a profissionais do mercado, como assessores de investimento e consultores financeiros. Por serem certificados e qualificados, eles podem apresentar informações sobre os investimentos e ajudar o investidor a compor sua carteira. Os consultores, especificamente, podem fazer recomendações a respeito do investimento em debêntures ou em outras alternativas do mercado. Assim, o investidor tem mais informações e ajuda profissional para escolher bons investimentos para o seu portfólio. Agora você sabe a resposta para a dúvida sobre se debêntures é um investimento de renda fixa ou variável e quais são as características desses títulos. Como você viu, ela é uma alternativa de investimento versátil — e que pode integrar estratégias mais conservadoras ou diversificadas, com foco especial no médio e longo prazo. Quer saber como se tornar um profissional do mercado de investimentos? Conheça os cursos preparatórios do Mundo Financeiro!
saiba maisComo funciona e qual é a estrutura do Sistema Financeiro Nacional?
12 de abril de 2023
Como funciona e qual é a estrutura do Sistema Financeiro Nacional? Saber qual é a estrutura do Sistema Financeiro Nacional (SFN) é papel dos investidores e profissionais do mercado financeiro. Afinal, ainda que você não perceba, a atuação desse sistema traz grandes impactos para a economia brasileira. Inclusive é papel do SFN garantir parte das condições necessárias para o desenvolvimento do país. Portanto, saber como funciona e qual é a estrutura desse sistema é fundamental para profissionais de diversas áreas, especialmente para aqueles que desejam atuar no mercado de investimentos. Dessa maneira, prossiga com a leitura deste conteúdo para entender como funciona e qual é a estrutura do Sistema Financeiro Nacional. Aproveite! O que é o Sistema Financeiro Nacional? O Sistema Financeiro Nacional pode ser conceituado como o conjunto de instituições que integram o mercado financeiro e fazem a gestão da política monetária brasileira. Diante disso, ele não é um órgão ou uma entidade específica. A sua origem data de 1808, diante da chegada da Família Real portuguesa ao Brasil. Uma das primeiras instituições a integrarem o SFN foi o Banco do Brasil. Porém, ao longo dos anos, muitas outras foram incluídas. Veja alguns exemplos: Inspetoria Geral dos Bancos; Câmara de Compensação de São Paulo e do Rio de Janeiro; Sistema Financeiro da Habitação (SFH); Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC) — substituída pelo Banco Central; Múltiplos bancos privados; Banco Mundial; Fundo Monetário Internacional (FMI). Qual é a função desse sistema? Após saber o conceito do SFN, vale entender sua função. Em 1988, foi promulgada a nova carta constitucional brasileira, a qual tratou de descrever e estruturar o Sistema Financeiro Nacional. Especificamente, no artigo 192 da Constituição Federal, você encontrará: “O Sistema Financeiro Nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do país e a servir aos interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares que disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram”. Na prática, o SFN é responsável pelas seguintes funções: Gerenciamento de recursos Para cumprir com a função de gerenciar recursos, o SFN disponibiliza e controla os meios de pagamento e de seguros para a população brasileira. Também estão inclusos os sistemas de arrecadação de impostos, transferência de recursos, guarda de bens, títulos e valores. Intermediação financeira O SFN é responsável por conectar os agentes financeiros deficitários e superavitários. Os primeiros são aqueles que buscam dinheiro para financiar suas operações. Já os segundos são aqueles que procuram oportunidades de investir e movimentar os seus recursos. Regulamentação e fiscalização do mercado Outra atribuição do SFN é manter o funcionamento da economia, o que é feito por meio da regulamentação e fiscalização do mercado financeiro. Esse papel é exercido pelos órgãos que o integram, os quais criam e fiscalizam as regras das operações, trazendo transparência e segurança ao mercado. Qual é a estrutura do Sistema Financeiro Nacional? Depois de aprender o que é o SFN e as suas principais funções, ainda falta conferir qual é a sua estrutura. Em geral, a estrutura do Sistema Financeiro Nacional é dividida em 3 segmentos principais: normativo, supervisor e operador. Saiba mais sobre eles! Órgãos normativos O segmento normativo é composto por diversos órgãos que ficam responsáveis por criar o conjunto de normas e regras que serão adotadas nos seus respectivos mercados. Entre os mais importantes, estão: Conselho Monetário Nacional (CMN): estabelece as diretrizes e normas monetárias usadas no mercado financeiro brasileiro. A sua atuação impacta toda a economia do país; Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP): regulamenta a atuação de empresas que oferecem seguro privado, seguro complementar e resseguro; Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC): cria as normas sobre o regime de previdência complementar operado pelas entidades fechadas que atuam nesse ramo. Órgãos supervisores O papel de supervisionar se as regras criadas estão sendo cumpridas é atribuído aos órgãos supervisores. Portanto, a sua atuação visa garantir a segurança institucional de modo que os participantes não sejam prejudicados em suas operações. Alguns órgãos conhecidos são: Comissão de Valores Mobiliários (CVM): tem a função de fiscalizar, disciplinar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no país; Superintendência de Seguros Privados (Susep): seu papel é controlar e fiscalizar os mercados de seguro, Previdência Privada aberta, capitalização e resseguro; Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc): sua atuação se dá na supervisão dos mercados de Previdência Privada fechada. Banco Central (Bacen): atua como o principal executor das políticas do CMN, além de supervisionar a ação de outros agentes econômicos. Órgãos operadores Por fim, no segmento operacional, estão inclusos os órgãos que agem como intermediários e lidam com as operações dos clientes. A atuação dessas entidades permite a criação do vínculo entre o fornecedor e o tomador de recursos. Logo, eles exercem um papel essencial no mercado. Confira exemplos de órgãos operadores: bancos comerciais: disponibilizam contas bancárias e fornecem recursos a pessoas, comércios, indústrias e companhias para diversos fins; bancos de investimentos: oferecem operações de capital de giro, administração de recursos, financiamento de atividade produtiva, investimentos, entre outros; bolsa de valores: é o ambiente onde compradores e vendedores podem negociar diferentes ativos e derivativos financeiros; cooperativas de crédito: concedem crédito e captam recursos para atender a diversas necessidades; corretoras de valores: atuam como intermediárias na compra e venda de títulos e valores mobiliários entre pessoas físicas e jurídicas; entidades de previdência complementar: operam planos de Previdência Privada, permitindo que o interessado acumule reservas financeiras para usufruir no futuro; seguradoras e resseguradoras: fornecem seguros que garantem uma indenização ao contratante diante de ocorrências indesejadas. Ainda, há a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA). trata-se de uma das principais entidades do mercado financeiro, mas a atuação é baseada na autorregulação. Na prática, ela representa diversos operadores, como bancos, corretoras, gestoras, distribuidoras e administradoras de fundos de investimento. Ela também fornece certificações exigidas para profissionais do mercado financeiro. Conclusão Como você viu, a estrutura do Sistema Financeiro Nacional é complexa, sendo composta por uma série de órgãos que trabalham em sinergia para a manutenção do funcionamento do mercado. Contudo, foram abordadas apenas algumas entidades como exemplos, sendo válido continuar estudando para expandir seus conhecimentos sobre o assunto. Gostou deste conteúdo? Deixe um comentário caso tenha ficado com alguma dúvida! E aproveite para conferir os nossos cursos preparatórios para o mercado financeiro.
saiba maisCertificação ANBIMA: o que é, para que serve e como obter?
4 de abril de 2023
Certificação ANBIMA: o que é, para que serve e como obter? A qualificação no mercado financeiro é útil tanto para os profissionais dessa área quanto para investidores e interessados no tema. Para atestar os conhecimentos sobre o segmento, uma possibilidade é recorrer a uma certificação ANBIMA — você sabe o que ela é? Esse programa de qualificação é desenvolvido por uma das principais entidades do mercado de investimentos brasileiro e, por isso, tem grande relevância. Logo, vale a pena entender como essa certificação funciona e quais são os seus pontos mais relevantes. A seguir, descubra o que é a certificação ANBIMA, veja quais são seus tipos e aprenda como obter a sua! O que é ANBIMA? A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) é uma associação que atua para representar diversas instituições financeiras. Entre elas, estão corretoras de valores, bancos, gestoras de investimentos e outros agentes do mercado. Além de atuar na representação, ela também é voltada à autorregulação, informação e educação. Para isso, a associação desenvolve desde programas de divulgação de dados ou códigos de autorregulamentação até programas de qualificação. O que é a certificação ANBIMA e para que serve? Depois de compreender a função da ANBIMA, vale saber que a entidade tem um programa de certificação voltado a profissionais que atuam ou desejam atuar no mercado financeiro e interessados no assunto. Assim, a certificação ANBIMA consiste em um programa de avaliação e qualificação sobre o mercado de investimentos. A principal função de uma certificação ANBIMA é atestar os conhecimentos sobre o mercado financeiro e seu funcionamento. Ao obter a aprovação em um dos exames, portanto, você será considerado qualificado quanto aos temas abordados na prova — e terá condições de atuar como profissional certificado. E, como você verá adiante, a certificação também pode servir como um pré-requisito para atuar em determinadas áreas do mercado de capitais. Quais são os tipos de certificação ANBIMA do mercado? Após saber qual é a função da certificação ANBIMA, vale a pena entender quais são os principais tipos existentes. Isso ajuda a definir qual das certificações atende melhor aos seus objetivos. A seguir, veja quais são os principais tipos de certificação ANBIMA! CPA-10 A Certificação Profissional ANBIMA Série 10 (CPA-10) é considerada uma certificação inicial, entre as opções oferecidas pela entidade. Ela serve tanto para quem se interessa pelo mercado de investimentos quanto para quem atua com a distribuição de produtos financeiros. Ainda, a CPA-10 se destina aos profissionais que trabalham nas instituições que aderem ao Código de Certificação da ANBIMA. A prova é composta por 50 questões e, para ser aprovado, é preciso ter o mínimo de 70% de acertos. Entre os temas abordados no exame estão: Sistema Financeiro Nacional e participantes do mercado; Ética, regulamentação e análise de perfil de investidor; Conceitos básicos de economia e finanças; Princípios de investimento; Fundos de investimento; Instrumentos de renda variável e renda fixa; Previdência Complementar aberta. CPA-20 A Certificação Profissional ANBIMA Série 20 (CPA-20) é voltada para profissionais que atuam com a distribuição de produtos de investimento para clientes private, corporate ou de alta renda. Ela também é direcionada aos investidores institucionais, além de contemplar as atividades da CPA-10. O exame é composto por 60 questões e é preciso ter, no mínimo, 70% de aproveitamento. Além dos temas previstos na CPA-10, essa certificação pode trazer assuntos sobre mensuração, gestão de performance e riscos. CEA A Certificação ANBIMA de Especialistas em Investimento (CEA) é obrigatória para os profissionais que desejam atuar como especialistas em investimentos. Nessa função, é possível recomendar investimentos para os investidores e assessorar gerentes de contas de instituições financeiras. O exame é composto por 70 questões e exige o mínimo de 70% de acertos. Diferente das provas anteriores, é possível utilizar calculadora financeira para a resolução de algumas questões. Em relação aos temas abordados, a prova da CEA é composta pelos temas da CPA-20, acrescida de outros temas mais aprofundados. CGA A Certificação de Gestores ANBIMA (CGA) serve para habilitar os profissionais quanto à gestão de recursos de terceiros. Assim, quem é certificado pode atuar como gestor de fundos de renda fixa, de ações, cambiais, multimercados ou de índices, por exemplo. Também é possível trabalhar com carteiras administradas. O exame é composto por 45 questões e a aprovação depende de 70% de acertos. Além disso, para se certificar, é preciso ter ao menos uma das seguintes certificações: Certificação ANBIMA de Fundamentos em Gestão (CFG); Chartered Financial Analyst (CFA); Chartered Alternative Investment Analyst (CAIA). Já em relação aos assuntos, entre os principais temas abordados na prova da CGA, estão: gestão de carteiras de renda variável e de renda fixa; investimentos no exterior; avaliação de desempenho; gestão de risco; legislação, regulação e tributação. Qual é a importância de ter uma certificação ANBIMA? Até aqui, você viu quais são as principais certificações da ANBIMA. Agora, vale a pena saber por que ser certificado pela entidade é tão relevante. Um dos motivos para buscar a certificação é a expansão e o aprofundamento dos seus conhecimentos. Mesmo a CPA-10, que é uma certificação mais simples, já contempla diversas áreas do mercado financeiro. Logo, ser certificado permite que você entenda melhor esse ambiente. Ademais, as certificações podem ajudá-lo a atuar profissionalmente no mercado de investimentos. Isso acontece porque algumas dessas qualificações são obrigatórias para profissionais. A CEA, por exemplo, é indispensável para quem deseja trabalhar como especialista em investimentos. Como obter a certificação ANBIMA? Como você viu, as certificações da ANBIMA exigem a aprovação nos exames desenvolvidos pela entidade para testar os conhecimentos dos candidatos. Portanto, para obter uma certificação, é preciso ser aprovado na avaliação e, se aplicável, cumprir outros pré-requisitos. Nesse caso, você deve se inscrever na certificação desejada e fazer o pagamento de uma taxa. Até a prova, é essencial estudar os assuntos que poderão ser abordados, aumentando suas chances de acertos. Por isso, vale a pena recorrer a um curso preparatório para a certificação de seu interesse. Assim, será possível ter acesso a aulas que abordam os temas cobrados e resolver questões similares aos exames. Como consequência, você estará mais preparado para fazer a prova e obter a sua aprovação. Agora você sabe o que é a certificação ANBIMA e como funcionam os principais exames dessa entidade. Caso faça sentido para os seus objetivos, você deve buscar um curso preparatório de qualidade para tornar esse processo mais fácil. Gostou dessas informações? Para aumentar as suas chances de conseguir a desejada aprovação, conheça os cursos preparatórios do Mundo Financeiro!
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