Mundo Financeiro

Conheça 6 tipos de Fundos de Investimento

Vamos juntos conhecer 6 tipos de Fundos de Investimento?

Que fundo escolher?

Cá estamos nós outra vez falando de fundos de investimento.

Já falamos sobre o que são, o que é uma cota e quem são as pessoas que trabalham no fundo. Parece ótimo, mas… você sabe quais são os tipos de fundos de investimento que você está disposto a investir?

“Disposto”? Como assim? Calma que eu te explico.

Quando você toma aquela decisão corajosa de sair da poupança e migrar para esse mundo novo que é o mercado financeiro são tantas opções para o que fazer com o seu dinheiro que você mal sabe por onde começar.

Vou citar algumas opções: você primeiro poderia pensar em guardar um pouco do seu dinheiro para emergências, pois nunca sabemos o dia de amanhã, isso eu creio que todos nós sabemos não é mesmo? Essa é a escola da vida, aula número 1.

Mas, o que fazer para GANHAR (deixo em caixa alta mesmo) dinheiro?

Afinal, só poupar não vai te levar muito longe, pois existe uma coisa chamada inflação e ela “come” o tempo inteiro, um pedacinho do seu dinheiro. Por isso, retire agora mesmo o seu dinheiro do colchão!

Mas inflação não é o tema que eu quero tratar aqui.

Quero falar de como uma pessoa consciente do valor do seu dinheiro no futuro, porém sem tempo para ficar acompanhando o sobe e desce do mercado, pode fazer para ter uma vida financeira um pouquinho mais confortável no longo prazo.

Você é essa pessoa? Então, continue a sua leitura!

CURSO “FUNDOS DE INVESTIMENTO: ESCOLHA OS MELHORES”

 

Tipos de Fundos de Investimento

Para quem não tem conhecimento aprofundado em finanças e investimentos, mas mesmo assim quer fugir da poupança, uma boa opção é confiar o dinheiro a profissionais altamente qualificados, cuja principal atividade é justamente investir.

Por isso, a melhor maneira de se fazer isso é aplicando em um fundo de investimento.

No artigo de hoje, quero apresentar a você 6 tipo de fundos de investimento. Nos próximos artigos, vamos aprofundar sobre cada um deles, tá certo?

1. Fundos de Investimento de Renda Fixa (FIRF)

Se você é mais conservador e deseja fugir um pouco do risco do mercado de ações, talvez seja uma boa pedida optar pelos fundos de renda fixa.

Assim como todos os outros fundos, no caso dos de renda fixa, a gestão pode ser ativa ou passiva.

Você descobre qual é o tipo de gestão do fundo no qual está interessado lendo a lâmina dele (documento que está disponível no site das corretoras). Lá haverá algumas informações como:

  • Tipo de gestão;
  • Histórico dos rendimentos do fundo; e
  • Estratégia de investimento, ou seja, basicamente “como” o fundo entregará resultado aos cotistas.

Nos fundos de gestão ativa o gestor negocia ativos com o objetivo de obter uma rentabilidade superior à de algum índice de mercado

Nos fundos de gestão passiva, por sua vez, possuem o objetivo de replicar o desempenho de determinado índice de mercado. Esse índice pode ser, por exemplo, o CDI, ou a taxa Selic. Além disso, pode ser também uma carteira teórica, como o IMA-Geral, da Anbima.

É claro que, se você for optar por um fundo, deve ficar atento às taxas de administração cobradas, pois elas corroem a rentabilidade. Para fundos de renda fixa, taxas em torno de 0,50% ao ano são razoáveis. Mais do que isso, pode tornar o investimento muito caro.

As características deste fundo envolvem que haja um mínimo de 80% de seu patrimônio líquido investido em ativos de renda fixa. Por exemplo: CDBs, letras de crédito, debêntures e títulos públicos.

Além disso, podem chegar a mais de 95% (como é o caso dos fundos de renda fixa simples) ou 100% (como é o caso dos fundos “Soberanos”, que investem todo o patrimônio em títulos públicos).

Seguro, não? E se houver calote da dívida? Podem me perguntar!

Bem, para isso acontecer muitas outras empresas terão feito o mesmo, afinal o Estado é um dos motores da economia.

2. Fundos de Investimento em Ações (FIA)

Este é para o pessoal empolgado com o mar de oportunidades que é o mercado de ações, mas que não sabe por onde começar ou tem pouco tempo para ficar acompanhando o mercado e as empresas nas quais investe. Há espaço para todo mundo!

Nesses fundos, pelo menos 67% do seu patrimônio deve ser alocado em ações para ser definido como um fundo de investimento em ações. Neles é mais comum o uso de derivativos para alavancagem, ou seja, abre-se a possibilidade do fundo investir uma quantidade maior do que o seu patrimônio em um determinado ativo.

Diferentemente de fundos de renda fixa, estes oferecem maior variação no valor de suas cotas.

Então, se você é daqueles que olha o tempo todo para o aplicativo da corretora, uma recomendação: tente abandonar esse hábito. Os fundos de ações oscilam bastante, e olhar o preço das cotas o tempo todo só vai trazer ansiedade.

Lembre-se de que ações são investimentos de longo prazo!

Minhas recomendações para os interessados são não só olhar a taxa de administração (fuja de fundos que cobrarem altas taxas) e histórico, como também olhar a carta que o gestor do fundo endereça aos cotistas para dizer como as coisas estão e o que foi feito (é como o síndico do prédio te contando das obras que ele fez).

Por fim, lembre-se que pode haver uma taxa de performance, que pode chegar a 20% dos ganhos do fundo. E nada mais é do que um prêmio dado ao gestor que ultrapassar o Ibovespa em um determinado período.

Nada mais justo, não? Porém, diversifique em no máximo 3 fundos, pois do contrário é melhor comprar um ETF, sai mais barato.

Tipos de Fundos de Investimento

3. Fundos de Investimento Imobiliários (FII)s

Para aqueles que gostam de bens tangíveis, por que não ser sócio de um shopping center que você frequenta e portanto conhece. Ou, até mesmo, um hospital se você é médico. Talvez fundos de logística e galpões industriais, se você conhece a região onde estão localizados. Saiba que isso é possível sem a menor necessidade de envolver grandes somas de dinheiro.

As cotas de fundos de investimento são exatamente isso, pois aproximam o investidor desses negócios. Afinal, elas são um pedacinho daquele empreendimento e por isso mensalmente remuneram o cotista com uma parcela proporcional dos alugueis cobrados.

Porém, fique sempre de olho na taxa de vacância (afinal, o espaço não gera renda se está vazio), o ramo das empresas que ocupam o empreendimento, a equipe de gestão do fundo, a localização geográfica e, principalmente, a diversificação geográfica dos ativos nos quais o fundo investe

Quer saber mais sobre esse tipo de fundo? Conheça o nosso curso ao vivo: “Escolhendo os Melhores Fundos Imobiliários

4. Fundos de Investimento de Cotas de Fundos (FIC)

Esses fundos investem em cotas de outros fundos de investimento. Eles podem ser recebíveis imobiliários (é o nome que damos para a dívida de um financiamento imobiliário), conhecidos como CRI, renda fixa, ações, entre outros.

Para serem classificados como tal, a Anbima exige que estes fundos tenham ao menos 95% do seu patrimônio líquido investido em cotas de outros fundos.

A diversificação pode ser maior do que os fundos tradicionais, entretanto é válido lembrar de que algumas vezes pode haver dupla taxa de administração: a do próprio fundo e a dos fundos que ele investe. Cuidado!

5. Fundos de Investimento Quantitativos

Novidade no mercado!

Esses fundos utilizam sofisticados modelos matemáticos e programação visando remover a parcialidade do julgamento humano e maximizar ao máximo os retornos.

São fundos diversificados nos quais os gestores operam o portfolio por meio de calibragens no sistema (back tests), via inserção de filtros (índice Preço/patrimônio líquido baixo por 5 anos, por exemplo).

6. Fundos de Investimento Multimercado

Os fundos de investimento multimercado são ideais para aqueles que não querem colocar todos os ovos na mesma cesta, porém não possuem experiência e tempo para saírem procurando por oportunidades do mercado. Pensem neste fundo como um “fundo de tudo um pouco”.

Mas, como decidir?

Antes de sair aplicando um pouco (não tudo!) do seu dinheiro em cada um desses fundos, primeiro de tudo se conheça. Qual é seu grau de conhecimento do mercado que está entrando e para quando você precisaria do dinheiro?

Lembre-se de que quanto maior o prazo para este dinheiro, mais risco você poderá correr, pois o mercado sempre vai subir e descer e sempre haverá boas oportunidades. É muito importante também conhecer a equipe do fundo, afinal é ela quem vai cuidar do seu dinheiro.

Também é importante ter cuidado com as taxas (máximo de 0.5% para fundos de renda fixa e 2% para de ações, com 20% de taxa de performance), pois quanto mais tempo estiver no fundo maior será a mordida.

E por último, mas não menos importante, se qualifique! Aprenda de forma profunda sobre o mercado financeiro, sobre fundos de investimentos!

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Espero ter ajudado e boas compras.

Artigo escrito pelo colaborador Mario Caieiro.

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